sábado, 17 de fevereiro de 2018

Aula: Células da mucosa bucal ( 8º ano )

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              Como colocar no relatório as referências bibliográficas consultadas na internet

As referências bibliográficas são página que você coloca todas as fontes de consulta como livros, revistas, enciclopédias e fontes da Internet. Todos devem estar em ordem alfabética. Você deverá colocar o último item citado da seguinte maneira:

Autor. Título. Disponível em: <website visitado>. Acesso em: coloque a data de acesso: dia, mês e ano. 

Veja os exemplos abaixo:

Blog do laboratório de Ciências. Extração de pigmentos da folha. Disponível em < www.laboraorioitape.blogspot.com > Acesso em: 15 de Maio de 2016 .

Portal Educação. Excel – Para que serve e como usar? Disponível em: <http://www.portaleducacao.com.br/informatica/artigos/47980/excel-para-que-serve-e-como-usar>. Acesso em 3 de julho de



quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Site para pesquisa sobre Lamarquismo e Darwinismo ( 7ºano )

SITE DE PESQUISA
          
            Acessar Lamarckismo e Darwinismo )
            Colocar as respostas no caderno de Ciências 

1-Quais são as duas ideias evolucionistas propostas por Lamarck?

2- Onde fica Galápagos?

3- O que é seleção natural?

4- Explique o caso do aparecimento de novas espécies de tentilhões

Texto sobre evolução ( 7º ano ) prof. Valter

  “Estudo genético revela alta incidência entre híbridos de tartarugas na Bahia” E

















Algo está acontecendo entre as tartarugas-marinhas da Bahia. Ao melhor estilo carnavalesco, elas andam desatentas com uma das regras mais básicas de bom comportamento da biologia evolutiva: a de que só se deve procriar com membros da própria espécie.
É o que indica uma série de estudos genéticos, segundo os quais mais de 40% das tartarugas que desovam nas praias do Estado são híbridas - filhas de pais de pai e mãe de espécies diferentes. Pesquisadores ainda não sabem dizer quais são as causas nem as consequências disso para o futuro das populações locais de tartarugas. Mas sabem que, além de uma curiosidade, é algo que precisa ser levado em conta nas estratégias de conservação dessas espécies - todas elas ameaçadas de extinção.
Um primeiro estudo, publicado em 2006 na revista Conservation Genetics, revelou que 43% das tartarugas consideradas morfologicamente como Eretmochelys imbricata (tartaruga-de-pente) eram, na verdade, animais híbridos, com parte de seu DNA herdado de Caretta caretta (tartaruga-cabeçuda) ou Lepidochelys olivacea (tartaruga-oliva). Uma taxa muito acima de qualquer outra registrada no mundo.
Agora, um novo estudo, publicado na revista Molecular Ecology, amplia o número de tartarugas amostradas e detalha com muito mais profundidade a história desse carnaval genético.
Os pesquisadores investigaram o genoma de 387 tartarugas, com base em amostras de tecido coletadas de várias áreas de desova e alimentação ao longo da costa brasileira.
Os resultados revelam que a hibridização é um fenômeno localizado - restrito principalmente ao norte da Bahia e, em menor escala, ao sul de Sergipe - e relativamente recente. A maioria dos híbridos é de animais de primeira geração e, alguns, de segunda. O que significa que pelo menos uma parte da população de híbridos é "viável" do ponto de vista reprodutivo.
"Mostramos que há, no mínimo, duas gerações de híbridos. Não há como negar isso", diz o geneticista Fabrício Santos, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Considerando que o tempo que uma tartaruga-marinha leva para atingir a maturidade sexual é de no mínimo 20 anos, os cientistas estimam que a hibridização começou há 40 anos ou mais. E não para por aí.
"Agora, certamente, há tartarugas híbridas de terceira geração nadando por aí", diz a pesquisadora Sibelle Vilaça, que participou da pesquisa durante seu mestrado na UFMG.
Em um ninho, os pesquisadores chegaram a encontrar filhotes com DNA de três espécies - incluindo Chelonia mydas (tartaruga-verde), uma espécie que não desova no continente, apenas em ilhas, e talvez por isso apareça apenas pontualmente nas amostras. Ou seja: filhotes de um animal que já era híbrido e cruzou com uma terceira espécie, formando "híbridos triplos".
"Talvez as fêmeas híbridas sejam mais promíscuas que o normal", especula Santos. "Sem ter uma espécie definida, talvez elas percam a especificidade e acasalem com qualquer espécie."
"O híbrido tem menor fecundidade e viabilidade reprodutiva, mas não é necessariamente infértil", explica Luciano Soares, pesquisador associado ao Projeto Tamar. Um exemplo é o do burro, resultado do cruzamento entre um jumento e uma égua. A maioria é inviável, mas uma minoria consegue se reproduzir.
No caso das tartarugas, é como se 43% de uma população que se pensava ser de cavalos fosse, na verdade, composta de burros que se parecem com cavalos.
Causas. Constatada a hibridização, os pesquisadores querem agora saber o que a motivou. A principal hipótese é que os cruzamentos tenham sido induzidos pelo colapso das populações de tartarugas, pressionadas pela caça de animais adultos e pela coleta de ovos nas praias - práticas ainda comuns no litoral da Bahia até poucas décadas atrás.
"Com populações menores numa área grande, fica mais difícil um macho e uma fêmea da mesma espécie se encontrarem", diz Santos. Em outras palavras: na falta de um parceiro da mesma espécie, acasala-se com quem aparecer na frente mesmo.
Um ponto importante foi constatar que o Projeto Tamar não foi, sem querer, um dos responsáveis por induzir a hibridização. Quando o projeto foi criado na Bahia, em 1980, uma das estratégias para evitar a predação dos ninhos pelos habitantes locais era retirar os ovos das praias e levá-los para um centro de reprodução, para depois liberar os filhotes na natureza. Havia a suspeita de que isso poderia ter interferido no comportamento reprodutivo das tartarugas.
Como o projeto tem 32 anos e a hibridização começou há mais de 40, porém, essa possibilidade foi desconsiderada. Hoje, 70% dos ninhos monitorados pelo Tamar são mantidos intocados.
 "Eu diria que esse é o maior resultado prático do Tamar", diz a coordenadora técnica nacional do projeto, Neca Marcovaldi. "Não fazemos fiscalização. O fato de os ninhos não serem mais mexidos é resultado da educação ambiental e da inclusão social. As tartarugas agora valem mais vivas que mortas, porque geram empregos e são motivo de orgulho para os habitantes locais. É um patrimônio deles.