Observação microscópica das espículas – aumento 640x
Observação microscópica da espongina – aumento de 64x
Saiba Mais ( pesquisa do aluno Leonardo Daiki - 7º º ano )
Os espongiários – ou poríferos – são animais encontrados em quase todos
os ambientes aquáticos, desde regiões polares a regiões tropicais. Não possuem
tecidos diferenciados e suas cores, tamanhos e formas são variáveis, de acordo
com a espécie e ambiente que ocupam. Podem viver isolados ou em colônia. Alguns
moluscos e peixes, ouriços, estrelas-do-mar e tartarugas se alimentam de
esponjas. Assim, algumas espécies de esponjas possuem mecanismos de defesa -
como compostos químicos tóxicos que alguns indivíduos do gênero Tedania e
Neofibularia apresentam, podem causar dermatites na espécie humana. Alguns
desses compostos químicos são utilizados também na competição por espaço,
impedindo que seres indesejáveis se alojem próximo a elas. Entretanto,
relações interespecíficas harmônicas são comuns, onde estas desempenham função
de refúgio para alguns peixes e invertebrados de menor porte; podem ser
ambientes de desova para certas espécies de peixes; cobertura ou camuflagem -
como no caso dos caranguejos do gênero Dromia, que usam pedaços de diversas
esponjas em suas carapaças; e podem, ainda, desenvolver relações simbióticas
com cianofíceas, que produzem fontes de nutrição para a esponja. Espécies
do gênero Spongia e Hippospongia são usadas como esponjas de banho, cujo ápice
se deu na década de 30 em locais como Cuba, Flórida e Bahamas. Atualmente são
mais usadas as esponjas sintéticas, principalmente em razão do menor custo destas. Uma
vez que possuem capacidade filtradora, estes organismos são bioindicadores da
qualidade da água, sendo, inclusive, bastante solicitadas em trabalhos de
monitoramento ambiental. São, ainda, um dos grupos de organismos com maior
porcentagem de espécies produtoras de compostos antibióticos, antitumorais e
antivirais. Esponjas da família Cladorhizidae, habitantes de altas
profundidades, não possuem sistema aqüífero e são dotadas de filamentos com
espículas em forma de ganchos. Tais estruturas se prendem aos crustáceos, que
são absorvidos e digeridos sem a presença de qualquer cavidade digestiva. No
Brasil, temos uma representante desta família: Chondrocladia albatrossi
Fonte:
Curiosidades sobre esponjas Mundo Educação
Disponível em: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/curiosidades-sobre-as-esponjas.htm. Acesso em 20/082016
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